Falando poesias.


A saudades aperta o peito, e entorpece o coração.  

Tapei os olhos com as palmas das minhas mãos para que não enxergasse o quão grande é a distância que estou de você. O silêncio da noite me trouxe o choro,  invadiu meus sonhos e fez com que eu derramasse lágrimas inconsciente, mas que me valeram a alma. A maré voltou a ficar alta, e os ventos frios estão voltando a sobrar na direção do sul.  Os dias frios voltaram.  Deve ser a saudade que me impede de contemplar o calor que o sol trás e a beleza na qual ele proporciona a terra.  Um sopro forte de saudade que doí como se fosse um veneno, que inflama cada veia que está ligada diretamente ao coração. Não sei mais se vivo almejando o futuro ou condenada a reviver o passado. Afogo minhas mágoas em uma xícara de café quente, enquanto ouço meus sonetos silenciosos no sofá da sala. Sinto um gosto amargo na boca,  uma sensação estranha.  Um salgado meio adocicado, gosto de saudade, gosto de coisas que anseio que aconteça.

- Carolina Chaves

Nenhum comentário

Postar um comentário

Layout por Maryana Sales - Tecnologia Blogger